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Pesquisa identifica genes que controlam a qualidade da lignina na cana

07/01/2013
Por Karina Toledo
Agência FAPESP – Embora fundamental para a sobrevivência das plantas, a lignina – material estrutural responsável pela rigidez, impermeabilidade e resistência dos tecidos vegetais – representa um dos maiores entraves para o uso do bagaço da cana-de-açúcar na produção de etanol.
Fortemente ligada à celulose, essa molécula impede que os açúcares existentes na parede celular sejam hidrolisados e liberados para a fermentação. Apesar de já existirem pré-tratamentos capazes de separar a celulose da lignina, eles são caros, trabalhosos e podem deixar resíduos tóxicos para os micro-organismos fermentadores.
Com o objetivo de facilitar o processo e tornar a produção do etanol celulósico economicamente viável, pesquisadores do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) têm se dedicado desde 2009 a entender de que forma a cana-de-açúcar sintetiza a lignina.
A proposta do Projeto Temático “Control of lignin biosynthesis in sugar cane: many gaps still to be filled”, coordenado por Paulo Mazzafera, é identificar os genes envolvidos no metabolismo desse polímero para então desenvolver uma variedade transgênica capaz de sintetizar um tipo de lignina mais fácil de ser removido do bagaço.
Leia mais em:  http://agencia.fapesp.br/16669
‎Clerocinese: novo tipo de divisão celular poderá acabar com o cânce

O pesquisador, professor Mark Burkard, da Escola de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Wisconsin (EUA) e sua equipe, estava tentando criar células com mais de uma cópia dos cromossomos, imitando o câncer. Para isto, ele bloqueou a citocinese com um componente químico, e esperou para ver o que acontecia.

Em vez de gerar células anormais, a divisão acabava formando células normais na maioria dos casos. Tentando descobrir como isto acontecia, os cientistas começaram a fazer testes. O primeiro deles foi com uma célula com dois núcleos, que surpreendentemente se dividia em duas células normais, sem passar pela mitose.

Esta nova forma de divisão recebeu o nome de clerocinese, que significa “herança distribuída”, para diferenciá-la da citocinese. Em cerca de 90% das vezes que uma célula com poliploidia se dividia, ela gerava duas células normais.

O prof. Burkard pretende descobrir uma forma de disparar o mecanismo da clerocinese nas células com poliploidia, elevando a 99% o número de vezes que são geradas células-filhas normais. Ele acredita que, se conseguir isto, será capaz de baixar o índice de incidência de câncer causado por células com poliploidia."

Matéria completa (HypeScience) - http://agroba.se/S8MQjI